Composição:
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada ção
Música: Francisco Manuel da Silva
A seguir, postamos algumas curiosidades sobre nosso Hino :
Sobre os autores
Joaquim Osório Duque Estrada nasceu em Pati do Alferes (RJ) em 1870 e faleceu em 1927, no Rio de Janeiro. Além de atuar como professor do Colégio D. Pedro II e da Escola Normal, foi poeta e crítico literário.
Francisco Manuel da Silva nasceu em 1795 no Rio de Janeiro, onde faleceu em 1865. Dedicou-se à música desde a infância, fundando a Sociedade Beneficente Musical e o Conservatório de Música do Rio de Janeiro.
Estilo do texto
Trata-se de um texto parnasiano, que privilegia a forma mesmo com sacrifício da clareza da mensagem, gerando dificuldades de compreensão. Para isso, colaboram o preciosismo vocabular e as frequentes inversões da ordem do discurso, tão ao gosto dos acadêmicos do final do século XIX, mas distantes do universo das gerações atuais.
Parnasianismo e Romantismo
Sabe-se que a forma do poema é rigorosamente parnasiana, porém o seu conteúdo é romântico, inserindo-se nas propostas dessa escola literária no que se refere à exaltação ufanista.
Canção do Exílio
Na segunda parte do hino, os trechos que estão entre aspas foram extraídos do poema Canção do Exílio, de Gonçalves Dias.
300 anos sem hino
Desde o descobrimento, o Brasil demorou mais de 300 anos para ter um hino. Em 1831, Francisco Manuel da Silva compôs a melodia. A letra veio 91 anos mais tarde. Após várias opções não terem sido aprovadas pelos portugueses, em 1922, o presidente Epitácio Pessoa declarou o texto de Osório Duque Estrada como letra oficial do hino nacional brasileiro.
50 versos
A letra do hino nacional possui ao todo 50 versos, distribuídos em duas partes rigorosamente simétricas, tanto na métrica como no ritmo.